Sobre a Paróquia

1- A PARÓQUIA

A Paróquia de Nossa Senhora Mãe dos Homens de Baixa Verde, como registra o Livro de Tombo, foi criada aos 13 de novembro de 1929 por Dom Marcolino Esmeraldo de Souza Dantas, quarto Bispo e primeiro Arcebispo de Natal.

Dom Marcolino tomou posse da Diocese de Natal justamente no ano de 1929 e a Paróquia de Nossa Senhora Mãe dos Homens foi a primeira criada no seu governo diocesano, deixando como Pároco o então Cônego Celso Cicco.

Com a criação da Paróquia, a capela de Nossa Senhora Mãe dos Homens foi elevada a categoria de Igreja Matriz. Trata-se da capela de Nossa Senhora de Fátima, como a chamamos hoje.

Construída pelo engenheiro férreo Sr. Antônio Proença, a igreja foi inaugurada no ano de 1915 e ficou dependente da Paróquia de Nossa Senhora do Livramento de Taipu até quando passou a Paróquia.

Conforme tradição, a razão de sua construção está em uma promessa feita por Antônio Proença para que Nossa Senhora Mãe dos Homens intercedesse em favor das vítimas de uma epidemia ocorrida depois do ano de 1910.

A extinção da epidemia popularizou a devoção à virgem Maria sob o título de Nossa Senhora Mãe dos Homens, embora já existisse há anos a capela de Nossa Senhora da Assunção no distrito de mesmo nome.

Com sabemos, o município de Baixa Verde foi fundado aos 12 de outubro de 1910 e emancipado politicamente aos 29 de outubro de 1928. Quando criou-se a Paróquia, a igreja da Sede do município era justamente a de Nossa Senhora Mãe dos Homens, razão por que um ano depois ela se tornou a Matriz apesar de capela de Nossa Senhora da Assunção ser mais antiga.


2- NOSSA SENHORA MÃE DOS HOMENS NO CONTEXTO BÍBLICO E TEOLÓGICO

Em Jo 19,26-27 temos um forte contexto eclesiológico e mariológico. No primeiro caso, o evangelista João deixa claro que a Igreja de Jesus Cristo nasceu de sua entrega total na cruz: o lenho seco da cruz germina do sangue e água manados do lado aberto de Cristo, fazendo frutificar a Igreja, que é a comunidade dos fiéis seguidores de Jesus.

A Igreja oriunda do peito aberto de Cristo é representada ao pé da cruz por dois personagens: a mãe de Jesus e o discípulo amado. Este é a imagem de todo seguidor fiel de Jesus Cristo que recebe e acolhe a “Mulher” por mãe.

Precisamente nas palavras de Jesus, vendo sua mãe e ao lado dela o discípulo que amava: “Mulher, eis o teu filho” e “Eis tua mãe”, percebe-se a intenção do escritor sagrado: a mãe de Jesus torna-se a mãe do discípulo e, nele, de todos os discípulos. A Virgem Maria é mãe da Igreja e, portanto, Mãe dos Homens, pois a Igreja é a união dos fiéis em Cristo.

Orígenes fala deste tema afirmando que como o discípulo amado, todo fiel “em quem Cristo vive” (Gl 2,20) é filho da Virgem Maria. Santo Agostinho faz a ligação Maria-Igreja dizendo que assim como a Igreja é virgem e mãe, Nossa Senhora, como ela, é mãe segundo o espírito de todos os membros do corpo de Cristo.

A expressão latina Mater Hominum nos faz entender melhor o porquê de “Mãe dos Homens” e não mãe dos homens e das mulheres, como às vezes costuma-se interrogar. No latim o termo “hominum” está relacionado à espécie humana, portanto, homem e mulher, e não apenas ao humano do sexo masculino. Na tradução para o nosso português não houve uma palavra que pudesse corresponder ao mesmo gênero do latim “hominum” (no caso gênero neutro) e por isso o termo foi traduzido pela palavra “homem”. Daí o título de Nossa Senhora Mãe dos Homens.

Por fim, o Concílio Ecumênico Vaticano II evoca o ensinamento de Santo Agostinho afirmando a espiritual maternidade da Virgem Maria e que a Igreja, “instruída pelo Espírito Santo, honra-a com afeto de piedade filial como mãe amantíssima” (LG 53).


3- OS SACERDOTES AO LONGO DA HISTÓRIA

Dissemos que o Côn. Celso Cicco foi o primeiro pároco. Depois dele houve outros oito. Eu sou nono. Na sua maioria o tempo de paroquiato não passou de dois anos. Na verdade os dois longos períodos de governo paroquial estão concentrados nos vinte e dois anos de Mons. Vicente Freitas e nos quarenta e oito anos de Mons. Luiz Lucena, totalizando setenta anos dos oitenta de existência da Paróquia.

Entre o Côn. Celso Cicco (24/11/1929 a 09/06/1930) e eu, Pe. Edvan (administrador paroquial desde 15/ 01/ 2006), tivemos o pastoreio de Pe. Francisco Mário Correia de Aquino (4/08/1930 a 14/09/1930), Pe. Luis Teixeira de Araújo (14/09/1930 a 30/01/1932), Pe. Antônio Avelino da Silva (31/01/1932 a 27/06/1933), Pe. Antônio de Melo Chacon (27/06/1933 a 04/10/1934), Pe. Misael Justiniano de Carvalho (04/10/1934 a 09/08/1936), Mons. Vicente de Paula Freitas (09/08/1936 a 13/06/1958) e Mons. Luiz Lucena Dias (13/06/1958 a 15/01/2006).

Neste período apareceram também os vigários paroquiais. Tivemos o então Pe. Raimundo Gomes Barbosa, Côn. Rui Miranda, Pe. Luiz Lucena Dias (de fevereiro a junho de 1958, antes de ser pároco), Pe. Luiz Texeira de Almeida, Pe. Benedito Agostinho da Silva, Pe. Alfredo Oliveira Costa Filho, Pe. Inácio de Loiola Bezerra, Pe. Bianor Francisco de Lima Júnior, Pe. Edilson Soares Nobre, Pe. Francisco César de Bessa, Pe. Ailson Bezerra do Nascimento, Pe. Otto Guerra Vieira, Pe. Alberto Carlos Nunes, Pe. Jonerikson Gomes da Silva, Pe. Edvan Araújo de Lucena (de agosto de 2004 a janeiro de 2006, antes de ser administrador paroquial), Pe. Luiz Martins de Carvalho, Pe. Newton Coelho de Oliveira e Pe. Rogério Ferreira Barros.

Uma parte destes padres chegou aqui ainda como diáconos. Eu sou um exemplo desta realidade. Fui ordenado diácono aos 12 de dezembro de 2003 e passei a residir em João Câmara aos 02 de janeiro de 2004. Fui ordenado Presbítero aos 04 de agosto do mesmo ano, permanecendo na paróquia como vigário paroquial até ser nomeado administrador paroquial. Depois dos Mons. Vicente Freitas e Luiz Lucena sou o padre com mais tempo nesta Paróquia. Atualmente com cinco anos e quatro meses de estadia.


4- A CONSTRUÇÃO DA IGREJA MATRIZ

Como sabemos, com a criação da Paróquia aos 13 de novembro de 1929, a capela que hoje conhecemos com Igreja de Nossa Senhora de Fátima foi a primeira Igreja Matriz. Porém, de cunho provisório, até que se edificasse a nova. Assim, com a expressa participação e colaboração dos baixa-verdenses, teve início a construção da nova Matriz aos 28 de fevereiro de 1938 com o assentamento dos alicerces. Completados os serviços de fundação, dirigidos pelo Sr. Antônio Theophilo, houve uma parada nos trabalhos.

Só três anos mais tarde recomeçaram as atividades, partir de 13 de setembro de 1941. Os organizadores da planta da nova Matriz foram Dom Marcolino Esmeraldo de Souza Dantas, Arcebispo que criou nossa Paróquia, e o Pe. Pedro Moura, então Pároco de Nova Cruz/RN. Em sua planta original, a nova igreja consta como um edifício de 14 metros de largura por 37 metros de comprimento. Cada uma das duas torres mede 20 metros de altura. Esta segunda fase da construção foi dirigida pelo mestre de obras, Sr. José Jacinto Filho – Mestre Jacinto.

O interior da igreja era composto por um coro entre as duas torres, abaixo do coro uma divisória em madeira com uma porta central. Cada torre tinha uma porta que dava acesso ao átrio entre a porta principal da igreja e a divisória de madeira, não mais existente. As colunas que vemos hoje eram arcadas no espaço de uma para outra. Havia ainda dois altares laterais, além do altar mor. A pia batismal é a mesma que vemos junto ao confessionário. Tinha também uma pia de água benta na porta do batistério para as pessoas se benzerem ao entrarem e ao saírem da igreja.

Concluídos grande parte dos trabalhos, o Mons. Vicente Freitas escreve: “Agora, porém, após dez anos de trabalhos – si bem que com grandes intervalos – podemos funcionar no recinto do novo templo” (registro de Mons. Vicente Freitas no livro de Tombo). Assim no dia 9 de maio de 1948 foi feita a transladação da imagem de Nossa Senhora numa bela procissão luminosa e no dia 27 de maio do mesmo ano, em uma missa presidida pelo próprio Mons. Vicente Freitas e concelebrada por Frei Damião (pregador) e Frei Fernandes, foi inaugurada a nova Matriz de Nossa Senhora Mãe dos Homens. Esta jubilosa Ação de Graças se deu numa quinta-feira, Solenidade de Corpus Christi.


5- AS REFORMAS NA IGREJA

Como vimos no capítulo anterior, a nova Igreja Matriz foi inaugurada em 27 de maio de 1948 sem estar plenamente concluída e sem contar com todas as imagens que vemos hoje. A imagem de Nossa Senhora que foi transladada em 1948 foi à pequena, hoje exposta na casa paroquial.

A imagem grande que representa Nossa Senhora Mãe dos Homens, adquirida por doação do Sr. Orlando Alves da Rocha, foi entronizada após a bênção e carreata com a mesma aos 16 de outubro de 1949. O trajeto foi o mesmo da transladação da imagem pequena. No mesmo dia e na mesma cerimônia, a nova Matriz presenteada com um sacrário e um ostensório, doados pelo Sr. Jerônimo Câmara e sua esposa Maria Natália Alves da Câmara.

Pouco mais de um ano, precisamente 8 de fevereiro de 1951, o Mons. Vicente Freitas instalou as estações da Via Sacra na nova Matriz com as indulgências anexas sob a devida delegação. As estações da Via Sacra foram adquiridas por oferta do Sr. Francisco de Assis Bittencourt e família. A Via Sagra já existente na igreja pequena permaneceu.

Não parou por ai. De novembro de 1951 a maio de 1952 foi executado o trabalho da elevação das duas torres sob a orientação do Sr. João Urbano de Araújo. Nesta mesma etapa de construção foi colocado no arco do frontispício da Matriz o vitral com a imagem de Nossa Senhora, sentada, e o Menino Jesus em sés braços. De um lado e de outro anjos tocando instrumentos e cantado. O referido vitral foi doação da Prefeitura Municipal de Baixa-Verde sob a administração do Exmo. Sr. Prefeito Francisco de Assis Bittencourt.

Com a receita da festa da Padroeira de 1961, Mons. Luiz Lucena, já pároco, fez o forro da Igreja Matriz. A partir de agosto de 1963 continuou os trabalhos com os acabamentos, ficando para depois as partes laterais com as possíveis ampliações cruciformes. Em outubro de 1967 foi realizada uma limpeza na Matriz e a instalação elétrica das torres, seguida da nova instalação elétrica da igreja com a melhoria do serviço de som.

No ano de 1975, com os recursos provenientes da Festa da Padroeira, foi realizada uma segunda melhoria na instalação elétrica e no serviço de som. Neste período foram adquiridos novos paramentos para a Igreja Matriz.

Quatro anos mais tarde, 1979, ano de mais uma Visita Pastoral, como também do 50º aniversário de criação da Paróquia, foi construído o novo Presbitério (Capela Mor da Matriz).

Ele recebeu altar, credencia, ambão, todos em mármore e o candelabro do Círio. A parede, com o trono de Nossa Senhora, também foram revestidos de mármore. Todo o mármore necessário para a obra foi uma doação do Sr. José Severiano da Câmara.

Além do presbitério, a paredes internas da Matriz foram revestidas de cerâmicas. O piso do presbitério também foi trabalhado em cerâmica. Como vemos a discrição do presbitério com os revestimentos perdurou até a reforma atual.

É marco histórico os abalos ocorridos em 1985 e 1986. Infelizmente a Matriz também sofreu danos. Todavia, o Batalhão de Engenharia do Exército realizou, dentre os muitos trabalhos de restauração e recuperação em nossa cidade, a obra da Matriz, precisamente a sacristia e as torres, as mais atingidas.

O trabalho feito pelo Batalhão foi a última grande obra na Igreja grande. Evidentemente que entre um serviço e outro, não faltaram os pequenos e necessários trabalhos de manutenção quer pelo efeito do salitre, quer pelo desgaste promovidos pela ação do tempo. Falo de retelhamentos, pinturas e pequenos concertos que não estão notificados no livro de tombo, mas sabemos pelos testemunhos oculares de suas respectivas existências.

Por último temos a atual reforma. Ela deve ser entendida como uma melhoria tanto no aspecto estrutural como no espiritual, uma vez que ambientes como a capela do Santíssimo Sacramento e o próprio presbitério tem tão somente a intenção de tornar o espaço sacro mais acolhedor e cativador à oração e à ação de graças.

Uma característica das reformas da Matriz no passado é a fervorosa e satisfatória contribuição dos fiéis, cientes que eram da necessidade e do compromisso de cada um como um Fiel Católico. Esperamos das gerações hodiernas a mesma solicitude na fé e com a Igreja.


6- AS VISITAS PASTORAIS

O que é Visita Pastoral? Segundo o Compêndio de Direito Eclesiástico, a Visita Pastoral é o modo pelo qual o Bispo toma “conhecimento direto dos fiéis, do clero e dos religiosos que trabalham na diocese, bem como as obras e instituições nela existentes, para que floresça o sentido pastoral de seu governo”.

A visita deve ser feita pelo próprio Bispo. Contudo, ele pode tanto receber ajuda do Bispo coadjutor ou auxiliar (caso tenha), do vigário geral, do vigário episcopal ou outro presbítero, como delegar qualquer um deles para realizá-la caso esteja impossibilitado de fazer pessoalmente.

Em nossa realidade temos o registro de várias Visitas Pastorais. O Livro de Tombo data a primeira de 11 a 21 de setembro de 1933 com a presença do delegado do então Bispo Diocesano Dom Marcolino Esmeralda de Souza Dantas, o Mons. Alfredo Pegado.

A segunda Visita foi também delegada por D. Marcolino Dantas e realizada pelo frade carmelita, Fr. José Maria Casanova, de 11 a 22 de outubro de 1935. Com esta visita aconteceu em conjunto uma semana de Santas Missões.

A terceira visita ocorreu em São Bento e Caiçara, há época pertencentes à Paróquia de Baixa Verde, de 15 a 17 de janeiro de 1956, com a presença de D. Eugênio de Araújo Sales, Bispo Auxiliar de Natal.

De 25 a 30 de agosto de 1957, D. Eugênio realiza a quarta Visita, desta em Baixa Verde e Parazinho. Segue a quinta de 17 a 22 de agosto de 1973, realizada por D. Antônio Soares Costa, Bispo auxiliar de Natal.

A última Visita realizada foi de 19 a 21 de setembro de 1997 por D. Heitor de Araújo Sales, Arcebispo Metropolitano da época. Esta visita fez parte da preparação para a comemoração do terceiro milênio da era cristã.

De 22 a 29 de dezembro de 2009 vivenciamos a sétima Visita Pastoral em nossa Paróquia com a presença do nosso Arcebispo D. Matias e toda a sua comitiva. Esta foi a última visita antes das comemorações do Centenário de criação da Diocese de Natal e o ponto auge do Octogenário Paroquial: “80 Anos de Fé e Evangelização”.


7- AS MISSÕES

Quando falamos em Santas Missões vem logo a nossa lembrança os missionários capuchinhos, sobretudo Frei Damião de Bozzano, e os frades carmelitas, para nossa realidade Frei Casanova.

Os hinos (benditos) das missões, as missas que juntava bem mais pessoas que os eventos de hoje, muitas vezes, as pregações fortes e objetivas, as confissões, batizados, casamentos, crismas, por fim, os sacramentais de imagens dos santos, terços, velas, água, etc., tudo formava uma semana quase que de um retiro comunitário, de orações, piedade e de muita contrição e temos de Deus.

A semelhança do Pentecostes, as Santas Missões foram um constante renovar, no aspecto da fé, a vida dos fiéis. Um ardor latente da cristandade marcada pela firmeza da fé, da catolicidade e da vivência dos bons costumes cristãos.

Hoje não vemos mais tão presente tal fervor, mas vemos os frutos um tanto minguados das Santas Missões Populares. O nome já indica o novo espírito das missões. As tradições permanecem, mas a missão não centra mais na figura do padre missionário, “é missão de todos nós”. Isso quer dizer que todo cristão é e deve viver com ardente espírito de missionário.

Daí porque “Popular”. Porque são cristãos visitando e evangelizando outros cristãos. Somos todos comprometidos com o evangelho, com o próprio Jesus Cristo e com a Igreja, Mãe e Mestra.

Esse comprometimento resulta do nosso batismo e da união intrínseca com Corpo Místico de Cristo, onde Ele é a Cabeça, como nos lembra o Apóstolo dos Gentios, São Paulo.


8- A SOLENIDADE DE NOSSA SENHORA MÃE DOS HOMENS

Mas, o que caracteriza uma festa religiosa? Festa é sempre uma manifestação de alegria, de confraternização e reencontro entre familiares, amigos e visitantes. Em um princípio religioso esta alegria se manifesta na liturgia.

A liturgia, por sua vez, é o exercício do sacerdócio de Cristo na inteireza do seu Corpo: Cabeça (Jesus Cristo) e membros (fiéis). Isso significa que a Festa da Padroeira indica a alegria, a confraternização e o reencontro do povo de Deus manifestados em uma celebração composta pelo sacerdote (representante de Cristo Cabeça) e os fiéis (membros do Corpo Místico de Cristo).

Assim, ela aparece como uma oportunidade celebrativa de vivermos intensamente os mistérios da fé. Cristo é o centro desta realidade e todo o contexto do padroeiro, novenas, ritos e práticas devocionais surgem como meios para se chegar a Cristo.

A celebração de Nossa Senhora Mãe dos Homens deve se caracterizar como meio eficaz de agregar o povo de Deus em torno da Palavra e da Eucaristia, promovendo a união dos homens e mulheres com Deus e entre si. Nesta união se apresente visivelmente o Reino de Cristo, presente na Igreja una, santa, católica e apostólica.

Essa confraternização está cheia de eventos como quermesses, jantares, leilões e festivais de prêmios como momentos de lazer e convívio social dos fiéis. Vive-se não só a religiosidade com suas práticas devocionais, mas também uma realidade de cidadania por meio da inclusão de todos em torno da fé e um sereno convívio entre as classes da sociedade.

Na Festa da Padroeira, todos são irmãos pela fé e se concretiza nela o que na sociedade nem sempre se contempla pela brusca divisão de classes e as exclusões próprias dos sistemas capitalistas de nosso tempo. Basta lembrar a música de Zé Ramalho: “Ta vendo aquele edifício, moço...”



Informações Gerais

End.: Pça. Mons. Vicente Freitas, 188 – Centro – 59550-000 – João Câmara RN

Tel.: (84) 3262-3141 / 2346 – Data de Criação: 13/11/1929

População: 43.000 habitantes Área: 2.800 Km²

Municípios que abrange: João Câmara, Parazinho e Jardim de Angicos

Administrador Paroquial: Pe. Edvan Araújo de Lucena

Pároco Emérito: Mons. Luiz Lucena Dias.


Texto: Pe. Edvan Araújo de Lucena