A farda é mais que distintivo de serviço prestado ao país através das Forças Militares. Por trás do uniforme, há uma vida pronta a servir seja quem for que necessite. "Logo, viver a proposta do Evangelho, a proposta de Deus, é quase uma decorrência natural", explica o Arcebispo do Ordinariato Militar do Brasil, Dom Osvino José Both.
Neste dia 20 de janeiro, a Igreja Católica celebra a memória litúrgica de São Sebastião, considerado padroeiro dos militares. O mártir cristão serviu junto às fileiras do exército romano e não teve dúvidas em testemunhar sua fé até o fim quando assim se fez necessário. E é exatamente essa a característica que Dom Osvino ressalta como uma das principais para explicar a fé dos militares: uma vida cheia de doação.
"São João afirma que Deus é amor, bem como que aquele que ama, conhece a Deus. Somente é possível ser militar amando a pátria, e eles cumprem seu serviço com competência, arte, decicação, amor, mesmo que lhes custe a vida", explica.
O Arcebispo explica que uma vida baseada na lei natural e que preza por princípios, valores, hierarquia e disciplina, necessariamente, conduz a uma inspiração maior e a perceber que tudo é dom recebido.
O trabalho evangelizador da Igreja no meio militar é realizado através dos capelães, que prestam serviço de assistência religiosa junto aos quartéis, comandos militares e outras realidades similares. É nas capelanias que os militares e seus familiares se reúnem para celebrar a Eucaristia, se instruir e viver o espírito de comunidade cristã.
"A Igreja é muito bem aceita nesse meio e os militares participam com grande alegria", complementa Dom Osvino.
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