O número de mortos chegou a 23 na explosão ocorrida em frente a uma igreja da Copta Ortodoxa, durante a celebração de Ano Novo, em Alexandria, no Egito, informou a agência de notícias oficial MENA nesta terça-feira, 4.
Dezenas de pessoas ficaram feridas quando um suposto homem-bomba explodiu um dispositivo durante a missa da meia-noite.
“Não só a comunidade católica, mas todos os cristãos, toda a comunidade egípcia e até mesmo os muçulmanos receberam com grande tristeza a notícia do massacre desses inocentes, que saiam da igreja depois da celebração de Ano Novo, esperando que fosse um ano sereno. E foi realmente um choque para todos”, conta o ministro da Província Franciscana no Egito, William Kamal.
O Natal será celebrado ainda no dia 7 de janeiro pela Igreja Ortodoxa, e segundo o patriarca Shenouda,o terrorismo não impedirá que os fiéis festejem o nascimento de Jesus.
O número de cristãos no Egito, segundo o ministro da Província Franciscana, chega a 250 mil, um número pequeno, mas de grande representatividade. “Existem contatos de diálogo direto entre as comunidades cristãs, e entre muçulmanos e cristãos. Isso já é um grande passo”, ressalta William Kamal.
No Ângelus do domingo, 2, o Papa Bento XVI condenou os atos de violência contra a comunidade ortodoxa, e pediu aos fiéis para “perseverar na fé e testemunho da não-violência que vem do Evangelho”.

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